sexta-feira, 11 de outubro de 2013

POUPAR, MESMO QUANDO SE TRATA DE UM RECÉM-NASCIDO


Não há nada como a chegada de um recém-nascido a casa. Aumenta a família, aumenta a alegria, mas também aumentam as despesas e os cuidados especiais inerentes àquela miniatura de gente.
Queremos o melhor para eles, achamos que o mais caro tem mais qualidade, principalmente quando se trata do primeiro filho... não pensamos duas vezes e vamos por aí fora... tantas vezes desnecessariamente!

É possível poupar em tudo... menos nos miminhos! Aqui ficam algumas sugestões de POUPANÇAS...
  • Pedir emprestado | há-que pedir tudo e mais alguma coisa à família e amigos que já tiveram filhos. Banheira, alcofa, ovo / coco, até mesmo brinquedos e roupa... o mais certo é ficarem aliviados de se livrarem das coisas, nem que seja com "V" de volta.
  • Brinquedos | Casas cheias de brinquedos, em que andamos a tropeçar em tudo... nem nós gostamos nem eles, recém-nascidos, ligam a nada. Nos primeiros meses, eles comem e dormem e pouco mais. Por isso, não vale a pena estar a gastar rios de dinheiro com a Chicco para enfeitar o berço, quando há sempre alguém que oferece e é o suficiente!
  • Mantas | Sejam de lã ou algodão, conforme a época do ano em que o bebé nascer, há a mania de comprar, comprar, comprar... para o berço, para o ovo / coco, para andar por casa... não vale a pena! É mais um dos presentes comuns da família e amigos. O mais provável é o bebé ainda não ter nascido e já ter uma manta para cada dia da semana. Se ninguém oferecer, há sempre a hipótese de pedir a uma avó, tia, amiga mais prendada, para fazer uma. Tem outro valor... e ainda pode ser feita à nossa medida.
  • Toalhas de banho | Não é à toa que este item vem logo a seguir aos brinquedos e às mantas. É que também as toalhas são um presente frequente. Um conselho: se for necessário comprar é precisa muita atenção porque o que não faltam são toalhas muito giras mas que não limpam! Um drama que também verificamos frequentemente nas de adulto. Terem capuz é fundamental.
  • Roupa | sempre que alguém queira emprestar, é de aceitar! No primeiro ano, os bebés vestem cada peça meia dúzia de vezes se tanto, tal é a velocidade com que crescem. Para além disso, a roupa de bebé é muito cara. Fica a informação: em 10 anos, os miúdos crescem cerca de 122 cm! Não é preciso dizer mais nada...
  • Roupa de marca | para quê?? Não esquecer a questão dos 122 cm (acima referida), para além disso, a roupa estraga-se muito ou porque é lavada com frequência ou porque começaram as sopas e as nódoas não perdoam... Roupa melhor só mesmo para ocasiões especiais, de resto, mais vale optar pelas marcas económicas que, hoje em dia, já têm colecções igualmente giras.
  • Comprar em 2ª mão | há coisas que não vale a pena comprar em 1ª mão para usar durante meia dúzia de meses. Desde que cumpram as normas de segurança vigentes e estejam em bom estado, vale tudo!
  • Saco do bebé | são caros e, no fundo, qualquer saco, desde que esteja limpo e que seja resistente (se for impermeável ainda melhor), é perfeito para levar as 1001 coisas que o bebé precisa nos primeiros tempos.
  • Chucha | Não vale a pena gastar dinheiro, antes de tempo, com uma chucha. Em 1º lugar porque, na maioria dos hospitais, é oferecido um kit de recém-nascido que já inclui uma chucha e em 2º lugar porque não sabemos se o bebé vai querer usar, se prefere borracha ou silicone. E porque as chuchas geralmente nunca vêm em embalagens unitárias, mais vale aguardar para conhecer as suas preferências.
  • Toalhitas | uma modernice de agora, diriam as nossas mães e avós. E são, sem dúvida! Uma modernice cara e que pode originar alergias e irritações nas peles mais sensíveis. O ideal são as compressas ou o algodão embebidos em água morna. Podemos deixar as toalhitas apenas para quando estamos fora de casa.
  • Fraldas descartáveis |  mais uma modernice... :)  aparentemente parece ser uma modernice insubstituível, mas não é! Actualmente, já existem muitas marcas de fraldas de pano, com uma aparência e resistência obviamente bastante superiores às de antigamente e que saem muito mais baratas. São impermeáveis (com uma lingueta interior, lavável) e em relação ao tamanho acompanham o bebé desde que nasce até que larga as fraldas!
  • Amamentar | É melhor para o bebé e para a carteira da mãe. O leite de transição é caro, assim como os biberões.
  • Acessórios | Nem todos os acessórios são práticos e imprescindíveis. Antes de comprar a bomba de tirar leite, o aquecedor de biberões, ou a câmara de vigilância a cores, mais vale deixar o bebé nascer e ver quais é que são realmente necessários e com que características.
  • Fraldário | Dá bastante jeito estar à nossa altura porque chega a uma fase em que as costas vão certamente reclamar. Porém, há soluções bem mais económicas do que os kits fraldário + banheira que ocupam imenso espaço nas WC. Há sistemas de prender à parede, que recolhem quando não estão a ser usados por ex. que são bem mais baratos e não deixam, mais tarde, a questão no ar o que fazer com este móvel enorme, agora que ele (a) deixou de usar fraldas
  • Quarto do bebé | com tanta variedade, só apetece comprar tudo. A verdade é que eles crescem num instante e as coisas passam a abebezadas demais rapidamente: a cor das paredes, os móveis, o candeeiro de tecto... o ideal são aqueles módulos de mobília que crescem com eles. O Ikea é perito nestas soluções.
  • Alimentação |  natural, natural e mais natural! Os boiões de comida já feita são um incentivo ao consumo e um atentado ao orçamento familiar.
  • Uma última dica importante:  caso tenha de os adquirir, é  fundamental comparar preços em várias lojas no que se refere a produtos importantes, tais como: o carrinho, a cama de viagem, o ovo / coco etc... As marcas conhecidas são sempre as mais caras mas isso não quer dizer que sejam as melhores ou as mais seguras. Vale a pena fazer este trabalho de casa!

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